São Paulo dominado pelo PCC

Crime organizado dita regras e muda rotina dos paulistanos

Primeiro Comando da Capital (PCC) volta a agir na capital paulista, vários ônibus foram queimados por toda cidade e população com medo obedece ao toque de recolher da facção, citada como autores da nova onda de violência. Policiais Militares assassinados em horário de folga ou indo ao trabalho, com isso, a policia do estado também se torna refém de bandidos, o governador Geraldo Alckimin vem em público dizer que o estado não vai curvar diante ao crime e usará todos os recursos em busca dos responsáveis e irá usar todo o rigor da lei. Mas não é isso que podemos presenciar em bairro da periferia de cidade. Na última sexta-feira, na região da Faria Lima, área comercial e residencial da capital de classe média, os ônibus tinham dois PM, devidamente fardados para inibir a ação de bandidos, mas os ataques não acontecem em lugares como a Faria Lima e sim lugares mais distantes do centros comerciais, onde residem pessoas de renda baixa e pouca instrução. Ainda na sexta-feira, na zona oeste de São Paulo, no Jaraguá as linha de ônibus 978J/10 Terminal Princesa Isabel – CDHU Voith recebeu ameaça de que seria alvo dos bandidos, e por esse motivo não circulam até o ponto final, obrigando os trabalhadores a descer distante de seu destino. Entretanto na rota do CDHU Voith, existe uma base da policia militar, ao invés de escoltar os moradores e fazer a segurança da população e inibir o PCC, se omitiu nada fez. Muitos passageiros revoltados com a situação quebraram vidros e danificaram o ônibus em protesto, pois além de pagar caro por um transporte de má qualidade e sem segurança, comprovada pela ação do estado, teve seu percurso interrompido e foi obrigado a descer e prosseguir por uma rua onde só tem empresas, com iluminação precária, calçadas estreitas onde veículos passam em alta velocidade. Depois de um dia cansativo de trabalho de uma semana toda, tem de caminhar nessas condições por mais de 20 minutos, pois o percurso interrompido é considerado distante do ponto final, destino da maioria que estava no coletivo. Estamos sem segurança pública em São Paulo, o efetivo da cidade está mal distribuído ou de propósito estão concentrados em lugares de classe média e os menos favorecidos continuam refém do crime e tendo de acatar as decisões dos marginais, pois pra eles o estado é apenas um poder abstrato e não real como a facção criminosa. A cidade de São Paulo precisa cumprir seu papel não somente na hora de cobrar impostos, mas de proteger a população, sempre castigada por falhas dos governantes que não cumprem na integra seu papel de proteger e cuidar dos cidadãos pagadores de seus impostos e em sua maioria de seus deveres.