São Paulo 458 anos

A cidade mais rica do país convive com suas diferenças No ano que completa 458 anos, São Paulo mostra suas belezas culturais, naturais, arquitetônicas e a principal dentre todas as pessoas que aqui nasceram ou escolheram para morar e trabalhar. Entretanto falar só das belezas e maravilhas da metrópole é esconder ou ignorar seus problemas, no aniversário da cidade muitos desses cidadãos compareceram a famosa Praça da Sé, no centro para protestar contra as ações que o prefeito da cidade, Gilberto Kassab (PSD), vem fazendo na região da Luz com os viciados em crack, foi “ovacionado”, isso mesmo recebido embaixo de ovos, muitos ovos pelos manifestantes, descontentes com seu mandato. O prefeito respondeu como o esperado com violência, por meio de seguranças e a PM que não se intimidou em usar spray de pimenta e força para inibir e dispersar a multidão, ou seja, da forma que sabem e são orientados pelos superiores em todas as manifestações. O caso teve grande repercussão na mídia, tanto quanto os 458 anos da cidade o prefeito Kassab, veio a publico disser que lamenta o ocorrido, o estranho que ninguém da parte oposta teve oportunidade de se expressar. Ao mesmo tempo em que ocorre um belo evento no interior da Catedral da Sé, no lado de fora gritos de indignação e revolta marcam o dia 25 de janeiro de 2012. Não basta apenas gritar, ofender e desperdiçar ovos no carro e na comitiva do ilustre prefeito, esse ano é de eleição é nesse momento que podemos demostrar de fato nossa manifestação e mudar algo, o voto é nosso maior poder, capaz de mudar o rumo de uma nação. São Paulo, parabéns pelos seus 458 anos e desejo que em 2013 possamos comemorar em sua totalidade seus 459 de uma cidade forte, rica e de um povo trabalhador. Apesar de todo ocorrido posso dizer tenho orgulho de morar nessa cidade de oportunidades que recebe pessoas de todos os lugares do Brasil e do mundo. Uma São Paulo ainda melhor e mais bela depende do seu povo e dos governantes escolhidos por eles.

Zumbis na corrida eleitoral

O combate ao crack no centro de São Paulo entra no cenário eleitoral

O Brasil começou o ano com o anunciou do governo estadual e a prefeitura paulista, sobre o combate ao crack na cidade e a tomada na região central conhecida como Cracolândia. Desde o dia 03 de janeiro, as ruas do centro estão tomadas pela policia militar, que esta inibindo as ações dos traficantes e dificultando o acesso dos usuários ao crack, o intuito segundo os governantes e a PM é fazer com que os viciados busquem ajuda e tratamento, quando não mais tiver acesso à droga.
A ação que ocorreu tardiamente, já que a Cracolândia, existe na capital paulista desde a década de 90. O local em torno da estação da Luz, esta tomada por indigentes, moradores de ruas e pedintes que vagam pelas ruas como zumbis em busca de conseguir a pedra. Entretanto o que não podemos deixar de analisar é que a ação do Governador Geraldo Alckimin (PSDB), em parceria com o prefeito Gilberto Kassab (PSD), ocorreu às pressas, e menos de um mês após o governo federal, anunciar medidas contra o Crack no país e também em São Paulo.
Estamos em 2012, ano de corrida eleitoral para escolher novos prefeitos nos municípios brasileiros, o PT está preparando um novo candidato para as urnas paulista, o ministro da educação Fernando Haddad, que se afastou do cargo nesta quarta-feira, 18 de janeiro para concorrer à prefeitura de São Paulo. O ex-presidente Lula está empenhado na candidatura de Haddad em São Paulo.
A presidente Dilma Rousseff anunciou em dezembro medidas de combate ao crack, com clinicas móveis, vans que circularam pelas ruas onde existam viciados em crack com o logotipo do governo federal.
Hoje o ministro da saúde, Alexandre Padilha, anunciou ajuda no valor de R$6,4 milhões para São Paulo e a construção de unidades para atendimento dos usuários de drogas. Esperamos que o governo Federal, Estadual e Municipal se una para revitalizar o centro, cuidar dos viciados de maneira correta, pois vale ressaltar que o dependente precisa de tratamento clinico e psicológico e não somente dificultar o acesso e esperar por uma ação consciente de um viciado que em uma crise de abstinência pode ter reações agressivas e totalmente irracionais, prejudicando, ameaçando e colocando em risco a população paulista, que ainda sofre com os chamados “Zumbis da Cracolândia”.

Imagem da internet.

Supremo Tribunal de Justiça espera saída de Eliana Calmon

Ministra permanece no cargo até setembro de 2012

Em 8 meses terminará o mandato da ministra do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon, que deve voltar a assumir integralmente o trabalho no Superior Tribunal de Justiça, onde permanecerá até 2014, quando completará 70 anos e deverá se aposentar.

O Supremo Tribunal de Justiça aguarda pela saída da ministra para decidir sobre o esvaziamento do poder de investigação e punição do CNJ.

A ministra Eliana Calmon defende que o CNJ tenha poderes para investigar juízes, embaixadores e membros da justiça, o Supremo é contra, pois acaba por se beneficiar. Sendo contrario ao poder de investigação do CNJ o Supremo sabe que terá como impedir que as investigações continuassem e que novas apareçam, com isso, continuará as irregularidades dentro do poder judiciário.

Manifesto favorável a investigação iniciada no Tribunal de Justiça de São Paulo, onde a corregedoria do CNJ solicitou o envio da declaração de bens e do imposto de renda de magistrados e servidores.

A entrega da declaração deve ser feita todo ano aos tribunais pelos membros. O problema é comprovar o enriquecimento de muitos, como explicar o aumento de ganhos acima dos salários que recebem, seus bens adquiridos no período que foge a realidade, equiparadas aos seus rendimentos anuais.

Diga não a paralisação e sim a continuidade, contra a corrupção para que sejam investigados e punidos todos os envolvidos de favorecimentos, enriquecimentos e abuso do poder publico. O trabalho iniciado pela ministra Eliana Calmon deve seguir até a conclusão da corregedoria do CNJ.

Acesse o site: http://www.peticaopublica.com.br e assine o abaixo assinado em apoio a Ministra e contra as acusações na tentativa de paralisar seu trabalho de investigar o poder judiciário em nosso País.

Foto: Elza Fiuza/Agencia Brasil