Ministra permanece no cargo até setembro de 2012
Em 8 meses terminará o mandato da ministra do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon, que deve voltar a assumir integralmente o trabalho no Superior Tribunal de Justiça, onde permanecerá até 2014, quando completará 70 anos e deverá se aposentar.
O Supremo Tribunal de Justiça aguarda pela saída da ministra para decidir sobre o esvaziamento do poder de investigação e punição do CNJ.
A ministra Eliana Calmon defende que o CNJ tenha poderes para investigar juízes, embaixadores e membros da justiça, o Supremo é contra, pois acaba por se beneficiar. Sendo contrario ao poder de investigação do CNJ o Supremo sabe que terá como impedir que as investigações continuassem e que novas apareçam, com isso, continuará as irregularidades dentro do poder judiciário.
Manifesto favorável a investigação iniciada no Tribunal de Justiça de São Paulo, onde a corregedoria do CNJ solicitou o envio da declaração de bens e do imposto de renda de magistrados e servidores.
A entrega da declaração deve ser feita todo ano aos tribunais pelos membros. O problema é comprovar o enriquecimento de muitos, como explicar o aumento de ganhos acima dos salários que recebem, seus bens adquiridos no período que foge a realidade, equiparadas aos seus rendimentos anuais.
Diga não a paralisação e sim a continuidade, contra a corrupção para que sejam investigados e punidos todos os envolvidos de favorecimentos, enriquecimentos e abuso do poder publico. O trabalho iniciado pela ministra Eliana Calmon deve seguir até a conclusão da corregedoria do CNJ.
Acesse o site: http://www.peticaopublica.com.br e assine o abaixo assinado em apoio a Ministra e contra as acusações na tentativa de paralisar seu trabalho de investigar o poder judiciário em nosso País.
Foto: Elza Fiuza/Agencia Brasil
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